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sábado, 30 de abril de 2011

Populares detiveram


Populares detiveram assaltante e recuperaram fio de ouro

Uma perseguição de populares a um ladrão terminou com sucesso conseguindo-se recuperar o fio de ouro furtado.
Dois cidadãos, um de 72 anos e um outro de 22 anos, conseguiram deter um indivíduo que, minutos antes, havia roubado, por esticão, um fio em ouro a um outro indivíduo. O caso teve lugar na manhã da anteontem, cerca das 10.15 horas, quando um senhor de 72 anos que circulava numa das artérias do referido bairro, se apercebeu de um outro morador que, de calções e em tronco nú, corria e gritava que tinha sido assaltado.
Apercebendo-se da direcção que o assaltante tinha tomado, o senhor de 72 anos iniciou uma perseguição ao indivíduo que acabou por ser concluída por um outro cidadão, de 22 anos, que passava pelo local.
Apanhado o indivíduo, foi possível recuperar o fio de ouro que ele havia roubado e entregá-lo ao seu proprietário. No entanto, o senhor mais idoso, com quem «O Setubalense» falou – e que pretendeu manter o anonimato – mostrou-se um revoltado com a falta de cuidado, em geral, das pessoas que circulam na via pública e, como exemplo, deu-nos o caso deste assalto contando que a vítima se encontrava na via pública, “a pintar a sua casa, em tronco nú e com um fio ao pescoço, que se via ser de valor considerável. Até parece que as pessoas estão a chamar os ladrões”, desabafou.
Com efeito, e tal como a PSP tem alertado por diversas vezes, a segurança dos bens dos cidadãos tem que começar neles próprios, nas suas atitudes e nas medidas de protecção individuais que não aliciem os amigos do alheio.


Sardinhas contra os estigmas de uma cidade

Setúbal Iniciativa reuniu mais de 15 mil pessoas de vários pontos do país. Bateram o recorde do mundo para mostrar que à beira do Sado também há coisas boas


SANDRA BRAZINHA De faca e garfo, em cima do pão ou até mesmo à mão. Cada um saboreou à sua maneira favorita as sardinhas assadas servidas ontem, sábado, no Largo José Afonso, em Setúbal. A acompanhar estiveram a cerveja e o vinho. A música ao vivo completou a festa da maior sardinhada do mundo ao ar livre.
Prontas a comer, as sardinhas iam sendo retiradas da grelha ininterruptamente. À espera tinham sempre várias pessoas de prato na mão. Depois era só saborear ou voltar para mais uma rodada. "Os assadores são bons e a qualidade da sardinha também. Já estou na segunda volta. A iniciativa é óptima", comentava António Eduardo, de 59 anos, de Azeitão, enquanto comia a sardinha que recolheu das bandejas postas nas bancadas.
Havia quem comesse de pé, mas a multidão - estimada em 15 mil pessoas - aproveitava a sombra nos cerca de três mil bancos existentes. "Está a ser muito engraçado", comentava Armando Rodrigues, de 74 anos.
Entre pausas, havia espaço para dançar ao som da música que ia sendo tocada no palco instalado no recinto. Animados estavam três amigos que acreditam que só eventos desta natureza podem mudar a imagem da cidade. "É para verem que aqui também há coisas boas", diz Ana Torres, de 37 anos, lembrando que até vieram pessoas de Viseu e do Algarve. "A terra tem de ser promovida por estes motivos e não pelas coisas más", defende Idalécio Ferreira, de 48 anos. "Isto é óptimo para divulgar Setúbal", nota ainda Filomena Martins, de 42 anos.

Uma grelha à medida do Vitória

A promoção da cidade foi o que motivou vários amigos da cidade e do Vitória Futebol Clube a idealizar a entrada de Setúbal no livro dos recordes do mundo. "A sardinha de Setúbal é a única certificada na Península Ibérica. Estamos a semear para depois a restauração colher com as pessoas que vêm aqui comer", avançou ao JN Ricardo Santos.
A festa tinha ainda outro propósito. "O grelhador tem 100 metros, um por cada ano que o Vitória vai festejar este ano. Esta é a prova viva da alma do povo", remata José Barreto, que controlou a qualidade alimentar. Ao todo, 6340 quilos de sardinha foram servidos em oito horas, um feito que bateu o recorde do mundo.

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