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sábado, 30 de abril de 2011

Lendas de Setubal


Lendas da Cidade de Setubal

Setembro 17 2008

  • Pedra Furada
Segundo as lendas de Setubal e neste caso a da Pedra Furada, situada na estrada da Graça
que remota ao século XVI altura em que os Setubalenses sempre dispostos a colaborar com os reis, fornecendo homens e armas que iam combater para as fronteiras, e
ainda cavalos para as operações de combate, sendo as mesmas pagas com o sal ou peixe, ou colocando as suas habitações disponíveis aos militares que passavam por Setúbal.
Porém os governantes do forte de Albarquel, do castelo de S.Filipe e do Outão, ao terem conhecimento das guerras ( aceitar e o não aceitar o Prior do Crato e de Filipe I ) e ao
conhecimento de movimento das tropas espanholas que se dirigiam para Setúbal pensaram, em abandonar Setúbal deixando a população entregue a si mesma.



 Mas houve alguém que se lembrou de ir procurar esses governantes no sentido de fazer ver que os seus lugares era junto da população. Com esta intervenção esses governantes
responderam. Podem ficar tranquilos que nós não vos abandonaremos, sabemos bem onde é o nosso lugar !. que os buracos da pedra furada aumentem se a gente os deixar sós.
Para mal dos Setubalenses, passados alguns dias, a pedra furada aparentava de facto mais buracos, uma vez que, os governadores com receio dos invasores espanhóis abandonaram a praça refugiando-se, na albergaria da Ermida de Santiago. Sendo que Setúbal viria a cair perante o exército do duque de Alba a 20 de Julho de 1580





  Lenda de   S. Luís da serra


 


     São Luís da Serra é uma ermida localizada perto de Setúbal ,pode ser avistada quem circular na Estrada Nacional 10, entre Azeitão e Setúbal.

Os festejos dedicado a São Luís da Serra é uma das primeiras no do inicio de cada ano, sendo percorrida por muitas pessoas das proximidades, entre elas os de Setúbal.  Diz a lenda que são Luís era oriundo de famílias pobres.
Para minimizar a carência da família dedicava-se a pastar os animais.. Foi-lhe atribuído alguns factos milagrosoa.  Tornou-se Bispo em Tolosa, designado protector dos rebanhos. Consta a lenda, que em determinado dia andava um outro pastor com o seu rebanho numa das encostas da serra, e ao anoitecer no meio dos penhascos e mata densa, o pastor deixou tresmalhar os animais, preocupado procurou a sua busca mas foi em vão.  Então, relata o compêndio de Lendas de Setúbal, que destornado e choroso, invocou a protecção de S. Luís da Serra prometendo-lhe ingenuamente um fato quando fosse homem. Pois instantes volvidos a balir forte das ovelhas, identificou exactamente o sitio perigoso.    O rebanho foi salvo e o pastor aguardava ao que parece, oportunidade para cumprir a sua promessa.A ermida é de grande beleza.
Na frente, em nichos escavacados na parede, estão S. Luís da Serra, imagem de roca ladeado de Santa Rita e de Nossa Senhora da Conceição.           
O altar do lado epistola é de Nossa Senhore de Fátima. O do Evangelho é de S. Joaquim. O coro é restaurado. O púlpito é de madeira. Os azulejos do século XVII cobrem o frontal dos altares laterais. A sacristia, a casa dos romeiros e várias arrecadações completam o conjunto uirbano.



      Lenda da Estrada da Rasca 

Á rasca chegou a estar uma família algarvia, depois de trocar o Algarve pelas terras do Sado. Manuel, dedicou-se à pesca e ao cultivo das terras, e sua mulher ao labor das redes pesqueiras. Uma promessa paga a N.ª S.ª da Atalaia melhorou-lhe a vida. Construíram casa, de palha,como muitas outras, habitadas por famílias de marítimos vindos do Algarve, entre o final da avenida Luísa Todi e o acesso às praias de Albarquel e Figueirinha e zona da Saboaria, esta ultima por ter existido em tempos uma fábrica de sabão. A família ía vivendo em popa até que um dia a coisa começou a dar para o torto; entrou o diabo com eles. Hoje uma rede, depois um barquito, o que é certo é queo o pescador começou a andar á rasca. Houve então alguém que aconselhou o infortunato casal algarvio a socorrer-se da Senhora da Atalaia. O casal foi peregrinação até Atalaia, par deixar azeite á Santa para o seu lampadário. O resto, acrescenta o livro sobre lendas havia de ser pago depois, visto que as suas terras começaram a ser das melhores, e a vinha e tudo o que ali se plantava ou semeava, crescia a olhos vistos, pois as águas das suas terras e dos seus vizinhos havia sumido, e as terras passaram a ser aráveis como ainda hoje o são.

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