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sábado, 30 de abril de 2011

Zeca Afonso


Novembro de 2008

 
Há anos-Setúbal vestiu-se de preto e de dor para homenegear a memória de Zeca Afonso, falecido no hospital de S.Benardo.Manifestação jamais vista na cidade, todos so caminhos iam direitos para a Escola Secundária de S. Julião, onde o corpo esteve antes de seguir para o Cemitério da Senhora da Piedade, para o adeus de amigos e admiradores.Cerca de 30 mil pessoas, juntaram-se ao ao cortejo fúnebre, que demorou cerca de duas horas a percorrer a distância até há sua ultima morada. A urna foi tansportada por antigos companheiros de muitos sonhos e cantigas. Para traz ficou toda uma vida de luta pela liberdade e solariedade feita de canções e atitudes que não lhe valeram, no tempo da ditadura e perseguição, o desemprego e a cadeia.
Adoeceu e foi internado na Casa de Saúde de Belas. Duas dezenas de dias depois, teve alta, mas estava desempregado. Tinha sido expulso do ensino oficial. Passou a viver de explicações. As cantigas, principalmente nas sociedades de recreio da margem sul, e os contactos com grupos de estudantes, bem como o movimento sindical intensificaram
Participou, no coliseu, em Lisboa, num espectaculo organizado pela casa da imprensa. A censura foi perentória não podia cantar – venham mais cinco - .menina dos olhos tristes – morte saiu à rua, autorizou porém – Grândola Vila Morena - , com que o concerto terminou. Em 29 de Janeiro de 1983, já bastante debilitado, actuou pela ultima vez em público, na mesma sala. Pouco Mais de quatro anos depois, morria em Setúbal, vitima de esclerose lateral amiotrófica.A Associação José Afonso em colaboração com a Escola Superior de Educação de Setúbal, preconizou instituir, o prémio José Afonso, de valor pecuniário.

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